Descrição do livro:
Corre o ano de 1811. Com o exército britânico acantonado numa pequena parcela de Portugal, e com toda a Espanha nas
mãos do invasor exceptuando a pequena cidade costeira de Cádiz, os franceses parecem ter vencido a guerra. O Capitão
Richard Sharpe não tem nada que fazer em Cádiz mas, quando o ataque a uma ponte controlada pelos granceses corre
desastrosamente mal – acompanhado por Harper, o seu leal sargento irlandês, e pelo detestável Brigadeiro Moon -,
Sharpe dá por si numa cidade sitiada pelos franceses. É também uma cidade dividida pela rivalidade política. Alguns
espanhóis acreditam que o futuro do seu país será melhor se romperem a sua aliança com a Grã-Bretanha e forjarem uma
amizade com a França de Napoleão, a sua causa sai fortalecida quando algumas cartas de amor escritas pelo
embaixador britânico a uma prostituta caem em seu poder. Recorrem à chantagem e Sharpe, criado e ensinado a lutar nas
ruas de Londres, é mandado para as vielas de Cádiz com a missão de encontrar a mulher e recuperar as cartas. No
entanto, derrotar os chantagistas não salvará a cidade. Tal missão é atribuída ao carismático escocês Sir Thomas
Graham, que conduz uma pequena força britânica ao ataque das linhas de cerco francesas. O ataque corre terrivelmente
mal e o exército de Sir Thomas, em inferioridade numérica, fica entre a espada e a parede, e numa manhã de Março, em
Barrosa, Richard Sharpe dá por si envolvido num dos mais deseperados combates de infantaria que alguma vez travou. Sir
Thomas tem os seus motivos para desejar vingança, tal como Sharpe, que se lança na batalha à procura do coronel que
precipitou o desastre que surpreendeu Sharpe em Cádiz. Numa sangrenta e arrepiante batalha, Sharpe e os ingleses
conseguem a vingança e a vitória, mas a um preço terrível. Um triunfo da batalha histórica e ficcional, A Fúria de Sharpe
vai arrebatar os antigos e os novos admiradores de Sharpe com as incríveis aventuras do seu ídolo.