Descrição do livro:
Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem à mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência
descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderíamos reconhecê-lo sem
pestanejar. Isso é um grande equívoco! Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto
se imagina. Os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem.
“Mentes Perigosas” discorre sobre pessoas frias, manipuladoras, transgressoras de regras sociais, sem
consciência e desprovidas de sentimento de compaixão ou culpa. Esses “predadores sociais” com aparência
humana estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens,
mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos,
mas definitivamente não são como a maioria da população: aquelas a quem chamaríamos de “pessoas do
bem”.
Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente
por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por
serem charmosos, eloqüentes, “inteligentes” e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem
realmente são. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas
contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade.
Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem
arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são
assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.