Descrição do livro:
Partindo da premissa de que a organização econômica desempenha um duplo papel numa sociedade livre –
de um lado porque a liberdade econômica é parte da liberdade em seu sentido mais amplo; de outro, por ser
um instrumento indispensável à obtenção da liberdade política - Friedman coloca o capitalismo competitivo
como o sistema mais eficaz de organização econômica. Numa avaliação histórica, observa uma relação
estreita entre a expansão da liberdade e o desenvolvimento do capitalismo, embora tivesse havido exceções
como a Itália fascista e a Alemanha de Hitler. Considerado o livro-síntese do seu pensamento econômico,
Capitalismo e Liberdade mostra que o fim último das organizações sociais é a liberdade do indivíduo e, nesse
sentido, os problemas éticos são de responsabilidade de cada um. As atividades econômicas de um grande
número de pessoas, no entanto, respeitas as liberdades individuais, só podem ser reguladas por um sistema de
mercado. Ao contrário de certas tendências de algumas economias capitalistas, que defendem a intervenção
do Estado no sistema de mercado para que possa expandir o bem-estar social, para Friedman, a não
interferência do Estado é a melhor alternativa para a solução dessa questão. O Governo deve se ater,
exclusivamente, à função de determinar as regras do jogo e constituir-se no árbitro para interpretar e fazer
vigorar as regras estabelecidas: proteger a liberdade dos indívíduos, preservar a lei e a ordem e reforçar e
promover os mercados competitivos.