Descrição do livro:
“As aventuras de Tibicuera, contadas por ele próprio. O herói narra sua fabulosa viagem através do tempo,
que começou numa taba tupinambá, antes de 1500, e terminou num arranha-céu de Copacabana em 1942.”
Assim Erico Verissimo apresenta sua versão da história nacional, publicada em 1937 com o objetivo de fazer
frente ao nacionalismo ufanista do Estado Novo. Logo no início, o herói recebe dois presentes do pajé de sua
tribo: o apelido Tibicuera, que significa “cemitério” em sua língua, e o segredo da eterna mocidade.
A posse desse segundo regalo lhe permite participar de episódios marcantes da história do Brasil. O índio está
no litoral da Bahia quando Cabral aporta, em 1500. Participa da luta contra os franceses e os holandeses no
Rio de Janeiro e em Pernambuco, e da defesa do Quilombo dos Palmares. Combate na Revolução Farroupilha e
está presente nos eventos da Independência, bem como na agitação que marca a proclamação da República.
Trata-se de uma mistura de fato e ficção que ensina, além de divertir, ao possibilitar que a história se desenrole
– conforme diz Tibicuera – como “um romance de aventuras que se passa na Terra e tem como personagem
principal a Humanidade”.