Descrição do livro:
Sam Harris é um dos líderes do movimento que prega o abandono da religião em nome da ciência – o Novo
Ateísmo, também defendido com veemência por Richard Dawkins, Daniel Dennett e Christopher Hitchens. Em
‘A paisagem moral’, o autor pretende demolir de vez a benevolência com que muita gente – cientistas inclusive
– aborda a religião, como se a ciência não tivesse o que opinar no plano moral. Segundo ele, a neurociência
pode sim contribuir na busca pela maximização do bem-estar disseminado que define, em sua visão, o
pensamento moral. O universo de decisões que podem ser tomadas é representado no livro por uma paisagem
‘cujos picos correspondem ao apogeu do bem-estar possível e cujos vales representam o mais profundo
sofrimento’. A ciência – em especial no que diz respeito ao funcionamento do cérebro – já pode em parte
ajudar a determinar o relevo dessa paisagem e, à medida que o conhecimento avança, essa influência deverá
se tornar cada vez mais concreta. Em capítulos que tratam de verdades morais, do bem e do mal, de crenças,
de religião e do futuro da felicidade, Harris descreve resultados de estudos em neurociência que não só
definem essa ideia de moral, mas também lançam luz sobre os equívocos e a irrelevância da religião; a seu ver,
esta seria antes uma fonte de fanatismo e intolerância – uma argumentação mordaz que tem tudo para
arrebatar seguidores e promover debates acalorados.