Descrição do livro:
Mais extenso e completo romance de Honoré de Balzac compõe o sétimo volume de A comédia humana,
lançamento da Biblioteca Azul, que mantém tradução coordenada por Paulo Rónai – reconhecida como uma
das melhores edições da obra balzaquiana fora da França Dando continuidade à publicação da nova edição
integral de A comédia humana, a Biblioteca Azul lança os volumes 5, 6 e 7 da obra máxima de Honoré de
Balzac. Entre os títulos que compõem os tomos, que traçam um retrato das Cenas da vida provinciana, está
uma de suas histórias mais famosas, Eugênia Grandet, e o mais extenso e completo romance do escritor, As
ilusões perdidas. Nessa imensa narrativa, Balzac trabalhou durante quase toda sua carreira literária (As ilusões
perdidas foi escrito entre 1835 e 1843 e sua continuação, Esplendores e misérias das cortesãs, só foi
finalizada em 1847). Publicado em pedaços, e a intervalos enormes de tempo, o romance não pôde ser
apreciado integralmente por seus contemporâneos, foi alvo de diversas críticas, mas tornou-se a obra mais
significativa de Balzac. As ilusões perdidas traz a história de Luciano de Rubempré, um escritor provinciano
facilmente influenciável e cheio de talento que decide ir a Paris seduzido pelo brilho da capital. Reúne todos os
tipos característicos da prosa balzaquiana, com a dicotomia entre as limitações e ingenuidade da província
contra as promessas e imoralidades da capital. Balzac, aqui, também detalha os primórdios da tipografia na
França – ambiente que conhecia muito bem, tendo ele mesmo fundado sua própria (e malsucedida) editora e
publicado diversos romances em folhetim – além de todos os obstáculos e jogos de interesse que rondavam
as publicações da imprensa parisiense. Com tradução de Mario Quintana e Ernesto Pelanda, o romance, que
teve duas poesias traduzidas por Manuel Bandeira, compõe o sétimo volume da nova edição de A comédia
humana. A imensa obra veio a público no Brasil duas vezes, editada pela Globo de Porto Alegre e depois pela
Globo Livros – a primeira a partir de 1947 e a segunda, de 1992. Em ambas teve orientação, introduções de
todos os romances e notas de Paulo Rónai, um dos maiores críticos literários do Brasil. Rónai dedicou 15 anos
à organização de todo aparato de A comédia humana, que contou com 20 tradutores, 12 mil notas e prefácio
para cada um dos 89 romances. Desde 2012, a Biblioteca Azul passou a publicar nova edição, atualizada e
revista, deste trabalho, que ganhou reconhecimento como uma das mais importantes edições fora da França.
Obras que compõem A comédia humana – volume 5 – Estudos de costumes – Cenas da vida provinciana – Úrsula Mirouët – Eugênia Grandet Pierrete – O cura de Tours