Descrição do livro:
Liduína de Schiedam, canonizada em 1890, por décadas impôs a seu corpo terríveis sofrimentos. Príncipe dos
perversos, Sade defendia uma ruptura das leis que regem as sociedades ao divulgar em seus livros a sodomia,
o incesto e o crime. Rudolf Höss, o comandante de Auschwitz, contou sem reservas como se tornou o maior
chacinador de todos os tempos. Neste livro, a prestigiada historiadora e psicanalista Elisabeth Roudinesco
apresenta e interpreta a história dos perversos no Ocidente através de suas figuras emblemáticas. De Barba
Azul e os santos místicos, na Idade Média, ao fenômeno do nazismo, pedófilos e terroristas, nos dias de
hoje.Mostra como a perversão, definida em cada época de um modo diverso, exibe o que não cessamos de
dissimular: a parte obscura de nós mesmos, a negatividade presente em cada um. E ainda reflete sobre a sua
erradicação. Eliminar a perversão não seria destruir a distinção entre bem e mal que fundamenta a civilização?