A Auto-Estrada – Stephen King


Descrição do livro:

Um homem parado no meio da rua é entrevistado. Suas palavras são uma ácida crítica à construção de uma rodovia interestadual. Ele é Barton George Dawes, funcionário de uma lavanderia, que recentemente perdeu seu único filho, vítima de um tumor inoperável no cérebro. Esse é o ponto de partida de A Auto-Estrada, um suspense psicológico eletrizante que alia a marca consagrada de Stephen King ao ponto de vista muito particular de seu alter ego Richard Bachman. O lugar é o Meio-Oeste americano; o ano é 1973, época de inquietação política e social nos Estados Unidos, da Guerra do Vietnã e do governo Nixon. No momento, Bart tem sua vida absolutamente desintegrada por um profundo luto. Por conseqüência, todas as relações de sua vida se fragilizam, entre elas o casamento. A construção da autoestrada traz à tona um novo embate: sua esposa decide vender a casa onde moram para a empresa responsável pela obra que, por sua vez, pretende demoli-la. Em conflito, Bart se mostra pouco capaz de separar-se do imóvel, interligado afetivamente à sua infância e à memória do filho. Com o casamento em ruínas e já sem emprego, o desnorteado protagonista entra em uma loja para comprar duas armas e muita munição. A amizade com um traficante de carros usados facilita o acesso de Dawes a todo tipo de material explosivo. Aí tem início uma implacável jornada cujo foco é destruição das obras da rodovia, sua inimiga declarada. Publicado originalmente em 1981, A Auto-estrada aborda a transitoriedade da existência humana como causa do grande fracasso de uma sociedade em amadurecimento. ?O livro foi um esforço para dar sentido à dolorosa morte da minha mãe, que faleceu um ano antes da publicação, vítima de um prolongado câncer. A doença a levou embora tirando dela cada pedaço, e eu fui deixado em aflição e sofrimento, balançado pela aparente falta de sentido em todas as coisas. “A Auto-Estrada é um livro que tenta profundamente parecer bom e encontrar algumas respostas para os mistérios que envolvem a dor nos seres humanos", explica Stephen King.